Novembro '12 | 1ª Semana

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Quarta, 31 de Outubro
HALLOWEEN 2012
Clube > Cais Sodré Funk Connection (live), Adolfo Luxúria Canibal e Nuno Silva (Os Tornados)
Bar > John Player Special

O melhor Halloween da cidade...
Os Cais Sodré Funk Connection são uma das mais recentes revelações da noite lisboeta. Nascidos no coração do bairro boémio que lhes dá o nome, são a primeira banda residente do clube Musicbox, centro da actual cena musical da capital. Apaixonados pelo funk e a soul, a banda dedica-se a recriar o som e o ambiente dos clássicos da Motown, Stax, Chess Records e outras editoras míticas das décadas de 60 e 70, com a dedicação e energia de uma verdadeira celebração. A experiência deste grupo de veteranos da música portuguesa, que no conjunto congregam elementos dos Cool Hipnoise , Cacique 97, Groove 4tt, Mr Lizard, banda Sam the Kid ou Spaceboys ( além de músicos presentes numa imensa maioria de outros projectos), garante a sabedoria necessária à produção do mais contagiante groove. A sua proposta é uma viagem pela história da música negra segundo os ensinamentos do godfather James Brown. Como numa selecção cuidada de um dj (Tiago Santos, o director musical é dj e membro da equipa da rádio Oxigénio 102.6fm)eles dedicam-se a recriar Ao vivo, através de uma banda de 9 elementos alguns dos mais soulful e enérgicos momentos alguma vez gravados em vinil. James Brown, Otis Redding, Etta James, King Curtis, soam aqui no palco tão poderosos como os originais, dando ainda espaço para jam sessions e interacção com o público, através do seu one show man SILK, aka Fernando Nobre e da bela voz da cantora Tamin. Raw Funk ou Hard Soul, é como eles descrevem o seu som que hoje encontra afinidades por todo o globo. Mas podia ser definido como "música negra clássica" ou "clássica música de dança", tal é o rigor e a entrega das suas interpretações ou o poder festivo destes grooves intemporais. Muitos dos sons que revisitam, foram também samplados em tantos outros clássicos do hiphop. Por isso ninguém se admire de ver verdadeiros B-boys e B-girls a dançarem break dance, enquanto estes badass mother funkers de fato a rigor, ao vivo e a preto e branco, tocam alguns dos mais irresistíveis clássicos do funk, como nos bons velhos tempos. Afinal isto é ao final da noite, e só... grande música de dança! O Profundo enraizamento desta música na cultura hiphop tem levado diversos mcs e rappers da nossa praça a acarinhar estas noites de celebração. É comum encontrar e a participar nas já famosas jam sessions dos Cais Sodré Funk Connection, alguns dos mais representativos nomes do hiphop tuga, numa verdadeira festa da grande música negra.
Adolfo Luxúria Canibal nasceu em Luanda, Província Ultramarina de Angola. Cresceu entre Vieira do Minho e Braga e em 1978 migrou para Lisboa, para cursar Direito. Viveu em Lisboa de 1978 até 1999, onde, após terminar o curso de Direito, exerceu a advocacia e a consultoria jurídica. Na qualidade de especialista em Direito do Ambiente foi orador convidado em diversos congressos e seminários, portugueses e estrangeiros, e professor em cursos de formação, de pós-graduação e de mestrado. Integrou de 1993 a 1999 um Grupo de Peritos Jurídicos da Convenção de Berna, junto ao Conselho da Europa, em Estrasburgo. No final de 1999 foi habitar para Paris, cidade onde praticou diversos misteres, como tradutor, actor de figuração, gerente comercial, jornalista, cronista, voz para telemóveis, estudos de mercado, crítico musical ou gestor liquidatário de sociedades cinematográficas. No final de 2004 regressou a Braga e à consultoria jurídica, cidade onde reside actualmente. Entre 1979 e 1982 esteve casado com Eva Machado, bisneta do antigo Presidente da República Bernardino Machado, com quem teve uma filha, Isabel Sofia, nascida em Braga em Fevereiro de 1980 e desde 2007 a habitar em Cork, na Irlanda, onde faz investigação alimentar na Universidade local. Entre 1993 e 2004 viveu maritalmente com a cineasta francesa Mariana Otero, com quem teve o segundo filho, Mateus, nascido em Lisboa em Julho de 1997 e desde 1999 a habitar em Paris, com a mãe. Vive maritalmente com Marta Abreu, antiga baixista dos grupos Voodoo Dolls e Mão Morta e gestora hoteleira, proprietária do restaurante japonês Hocho. Letrista e vocalista do grupo Mão Morta, desde 1984, depois de ter fundado e exercido igual função nos grupos Bang-Bang (1981), Auaufeiomau (1981-1984) e PVT Industrial (1984). De 2000 a 2009 integrou o grupo francês Mécanosphère, como vocalista. Participou ainda como vocalista ou letrista em diversos discos e espectáculos de mais de uma dezena de grupos e artistas portugueses e estrangeiros, como Pop Dell'Arte, Clã, Moonspell, WrayGunn, Houdini Blues, Jorge Palma, Pat Kay & The Gajos, Steve Mackay ou Mark Stewart. Encenou e actuou em performances e espectáculos multimédia como Rococó, Faz o Galo (1983), Dos Gatos Brancos que Jazem Mortos na Berma do Caminho de Ferro (1983), Labiu e a Pulga Amestrada (1984) e Müller no Hotel Hessischer Hof (1997), ou foi apenas actor, como em Maldoror (2007), encenado por António Durães. Foi ainda autor de espectáculos de spoken word, a solo (1999) ou com António Rafael (desde 2004), sob a designação de Estilhaços. Concebeu, com João Martinho Moura e Miguel Pedro, a performance de arte digital Câmara Neuronal para a exposição FrameArt da Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012. Concebeu a colectânea de bandas bracarenses À Sombra de Deus, tendo realizado, com Berto Borges, o seu primeiro volume À Sombra de Deus - Braga 88, editado pela Câmara Municipal de Braga, e, com Miguel Pedro, o quarto volume À Sombra de Deus IV - Braga 2012, editado pela Capital Europeia da Juventude - Braga 2012. Em 2002 criou, com António Rafael e Miguel Pedro, a editora independente Cobra, tendo editado vários discos de Mão Morta e de artistas como Anger, Erro!, Houdini Blues, Fat Freddy, Jazz Iguanas, Umpletrue, Mundo Cão ou At Freddy's House. Participou como actor nos filmes Gel Fatal, de António Ferreira, e O Dragão de Fumo, de José Carlos de Oliveira, e concebeu, com João Onofre, o filme de videoarte S/título (мій голос), exibido no 19.º Festival Internacional de Cinema - Curtas de Vila do Conde. Em 2012 foi objecto do documentário Fado Canibal, realizado por Timóteo Azevedo. Escreveu textos diversos para jornais e revistas, como a Vértice ou a 365, e foi, de 2000 a 2004, correspondente do jornal Blitz. Teve uma coluna de opinião no semanário O Independente (1999) e manteve, de 2001 a 2004, uma crónica semanal na rádio Antena 3 e, de 2008 a 2010, uma crónica quinzenal na revista Vidas do diário Correio da Manhã. Desde janeiro de 2011 tem uma rubrica mensal na revista Domingo do mesmo diário. Editou os livros Rock & Roll, Estilhaços e Estilhaços e Cesariny e escreveu o prefácio para uma edição de Os Cantos de Maldoror, do Conde de Lautrèamont. Foi autor de uma súmula sobre a história do Parque Nacional da Peneda-Gerês e de um ensaio ecocrítico sobre os romances de Valter Hugo Mãe. Criou com o fotógrafo e artista plástico Fernando Lemos o livro-objecto Desenho Diacrónico, editado no Brasil por ocasião da inauguração da sua exposição retrospectiva Lá e Cá, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Traduziu Heiner Müller (1997) e Vladimir Maiakovski (2006). Foi considerado, em 2003, pelo semanário Expresso, como uma das cinquenta personalidades vivas mais importantes da cultura portuguesa. Em 2011, nas Comemorações do Centenário da Universidade de Lisboa, foi um dos 100 ex-alunos convidados para proferir uma palestra no ciclo 100 Lições, a que deu o título Profissão: Diletante. Da Música à Conservação da Natureza…
Nuno Silva, vocalista e guitarrista dos Tornados, traz sempre consigo o melhor do rock 'n' roll para a pista de dança do Armazém.
Com uma base de breakbeat, os seus sets cruzam influências da música urbana actual, onde o funk e o hip-hop assumem uma expressão mais significativa. Sem receios ou fronteiras, percorre caminhos pouco trilhados, recorrendo a uma selecção discográfica diversificada e de valor histórico, alternando as últimas novidades de algumas das mais inovadoras editoras de música independente, com clássicos muitas vezes esquecidos. Misturando os beats com mestria, que envolve com scratchs e loops, os seus sets fogem do óbvio, e são exercícios altamente dançáveis de grande consistência técnica e musical. Aconselhável em doses maciças e a bom volume.

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Sexta, 02 de Novembro
Clube > Black Bombaim e Cuzo (live) e Gon
Bar > Sérgio Gomes | BREAKS lda.

O rock psicadélico vem ao Armazém do Chá fazer estragos num duelo transfronteiriço. De um lado, Black Bombaim, colectivo nascido naquela que já muitos apontam como nova capital do rock - Barcelos, do outro, Cuzo, um power trio acabadinho de cruzar a fronteira por Olivença. Guitarras, sintetizadores e alguns psicotrópicos prometem gerar devaneios até às tantas da manhã.
BLACK BOMBAIM: Três rapazes que cresceram a trocar discos, entre o bucolismo do campo e as noitadas de abusos, fazem música do espaço e dos sub-planetas que desconhecemos, mas que ainda estão por descobrir – os Black Bombaim, pois claro. Formados em 2008, um pouco como marijuana medicinal, o trio formado por Tojo Rodrigues (baixo), Bruno Senra (bateria) e Ricardo Miranda (guitarra) sabe de cor[ação] o étimo da palavra “psicadelismo”, depois das partilhas de palco com bandas como Kyuss Lives, Russian Circles, Karma To Burn, Gnod, Notorious Hi-Fi Killers, ou, mais recentemente, os catalães Cuzo. O EP homónimo, de 2009, já auspiciava grandes voos. 2010 e as triparias de Saturdays & Space Travels, sempre com a cúmplice editora Lovers & Lollypops como aliada, trouxeram-lhes o lançamento oficial. A consagração de um talento há muito reconhecido chegou agora: Titans, o duplo-vinil, que conta com uma constelação de convidados – Steve Mackay (The Stooges), Noel V.Harmonson, Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Jorge Coelho (ZEN, Torto), Tiago Jónatas (The Rising Sun Experience), Isaiah Mitchell (Earthless/ Howlin Rain), Ghuna X, HHY, Tiago Pereira (Aspen), Guilherme Canhão (Lobster) e  João ‘Shela’ Pereira (PAUS, If Lucy Fell) , leva-nos até aos tempos em que os Blue Öyster Cult ainda rulavam o mundo.
CUZO: Vindos de Barcelona, o power trio Cuzo, formado por Jaime Pantaleon, Pep Carabante e Fermin Manchado é uma viagem no tempo aos áureos anos 70, época de psicadelismos e hard rock. Com também uma forte influência do krautrock germânico, como Can e Guru Guru, lançaram pela catalã BCore o seu mais recente "Alquimia para Principiantes" (2012), um conjunto de temas que tanto nos levam para terrenos mais progressivos, com a ajuda de sintetizadores, como também servem para prestar tributo a bandas como Blue Cheer ou Black Sabbath.
GON: Gon é o irreverente vocalista de projectos como o Zen ou Plus Ultra. Enquanto DJ não tem pudores de nos colocar a dançar com a música que gosta de ouvir. Do Rock ao Hip-Hop, do Breakbeat ao Dubstep…
SERGIO GOMES | BREAKS lda.: Influenciado por indie-rock e funk, os seus sets são actualmente caracterizados por uma mistura entre breakbeat e tech-funk, onde introduz ritmos, re-rubs e mash-ups criados por si. Tem sido, nos últimos anos, um dos principais divulgadores das novas tendências musicais e actualmente tem também um programa de rádio na Rádio Universitária do Minho. Fundou em conjunto com os gémeos Twin Turbo, o projecto MegaBass dedicado às sonoridades com grandes linhas de baixo.

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Sábado, 03 de Novembro
Clube >  Pressure Force ft. Dinis & Nuno Forte
Bar > DJ Spot & Nery

PRESSURE FORCE (DINIS & NUNO FORTE): A Pressure Force é a união entre dois dos melhores DJs portugueses: Dinis e Nuno Forte. Com mais de dez anos de existência são movidos pelo que lhe dá mais gosto… Ritmos forte e grandes linhas de baixo.
DJ SPOT: Um explorador do "turntablism", DJ Spot é um valor da noite da Invicta à mais de uma década, sendo presença regular da "clubbing culture", clubes e tocando nas festas independentes. Ao longo deste trajecto já partilhou o DJ both com nomes como DJ Craze, Plus One ou Kon & Amir entre muitos outros.
NERY: DJ desde 2003, é um talento emergente da música portuguesa. Tendo estado inicialmente ligado ao movimento Drum & Bass rapidamente começou a introduzir referências ao Jazz e à música negra. Os seus sets "funky" guiam-nos numa viagem extraordinária ao longo de uma colecção exclusiva em vinil, sempre temperada com um scratch certeiro. No entanto, esta sua viagem musical é alargada também ao Miami Bass, Hip-Hop, Future Beats, Bassline, Breaks, Dubstep e Jungle.

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